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Eram 23 horas, a cidade estava semi-deserta. O feriado de Corpus-Christi nunca foi um feriado agitado na capital. Da sacada do 13º andar eu observava as ruas semi-desertas, os semáforos latejavam, era como se visse viaturas paradas em cada cruzamento. A brisa em meu rosto tinha cheiro cadavérico, era um cemitério. As horas voaram, meus olhos ainda lacrimejavam, eu havia passado o dia em casa, jogado no sofá, vendo alguma série imemorável no striming. Mas naquele instante eua quietude da noite me hipinotizou, quando avistara uma alma na rua, me pareceu familiar, como se já nos conhecêssemos, era um cavalheiro distinto, barba por fazer, usava um terno de algum estilista famoso. Foi então que ele tocou meu interfone, ele me conhecia, e agora esperava uma resposta do aparelho. Eu não havia percebido, mas neste momento pude notar que não controlava meu sentido do tato, estava como tetraplégico. A intenção de atender ao interfone não foi suficiente, meu corpo não respondia. O homem ent

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